São Paulo, Julho de 2015 – Agressivo, pesado, rude. A lista de adjetivos para definir o estilo musical mais controverso dos anos 60 é grande. O ritmo que mudou a história da música mundial e que tinha o propósito de rebeldia e liberdade nasceu com um paradoxo: era estritamente masculino. Era, pois não demorou muito e as mulheres começaram a colocar mais cor e sensibilidade no rock’n’roll, provando que acima de tudo, rock é liberdade.
Inspiradas em três lendas femininas do rock, três roqueiras paulistanas da nova geração contam como é atuar em meio à cena musical antes dominada por homens. Janis Joplin, Stevie Nicks e Cássia Eller são de gerações distintas, mas todas foram cantoras transgressoras. Romperam barreiras, tabus e limitações da sociedade. Donas de vozes fortes e distintas, elas cravaram seus lugares no rock’n’roll e mudaram a história da música. Abriram espaço para a amplitude feminina no rock que existe hoje.
Luiza Caspary, que recentemente gravou seu primeiro CD “O Caminho Certo”, diz que existem ainda certas barreiras, como cantar em festivais, por exemplo, mas segue confiante: “Vamos dar tempo ao tempo, estamos conquistando nosso espaço aos poucos, com nossa delicadeza feminina, pedindo licença e não arrombando a porta”. Para Bia Lombardi, vocalista da banda Bellatrix, a aceitação de mulheres no rock, principalmente em bandas chamadas “de garagem” começou há uns 10 anos. “Quando eu comecei a cantar, há 16 anos, não era comum você ver bandas de rock com mulher, por isso esperei anos até conseguir entrar para uma banda de rock”.
Bia está a frente dos vocais de sua banda e todos os outros integrantes são homens. Seguindo a mesma trilha, Katia Pardini não teve tanta resistência a frente da FireFly. Para ela, o rock é geneticamente masculino. Mas, quando ela empunha o microfone, tudo isso cai por terra. “O rock sempre foi um ritmo muito masculinizado, que exige atitude, agressividade, e originalidade, por isso muita gente ainda prefere homens nos vocais, mas eu consigo unir tudo isso sem perder a feminilidade”, conclui a cantora. Katia é quem homenageia a nação do rock no Fem Sessions em julho e apresenta o seu “Blues da Penha”, que retrata um pouco como são os roqueiros desse famoso bairro da zona leste paulistana.
Veja o video de Katia abaixo:
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Sobre o Fem Sessions
O Fem Sessions é um programa de acústicos mensais promovidos pela marca de medicamento indicada para cólica menstrual – Buscofem®. Apresentada pela cantora Luiza Possi, a série vai revelar dez novas cantoras que terão a oportunidade de mostrar seus talentos e de contar um pouquinho sobre suas carreiras.
Democrático, o Fem Sessions tem espaço para artistas de todos os estilos. No entanto, é preciso ter músicas próprias e ter gravado um vídeo. As interessadas podem enviar uma amostra do seu trabalho por meio dos canais da marca nas mídias sociais, preferencialmente a Fanpage no Facebook (https://www.facebook.com/Buscofem).
Além dos vídeos no YouTube, as participantes também terão seus trabalhos divulgados no Spotify. Lá estarão disponíveis canções da Luiza Possi e das jovens cantoras reveladas no programa. Para ajudar a dar um chega para lá nas cólicas menstruais, o canal terá ainda playlists temáticas para “aqueles dias”.
Obrigado Diego Garcia pelo envio do material.
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